Em 1980, foi criado com pioneirismo o Corpo Auxiliar Feminino da Reserva da Marinha. Ao longo desses 41 anos, as mulheres ganham cada vez mais espaço e oportunidades para construir uma carreira militar.
Atualmente, a Marinha tem quase 8.300 mulheres, entre Oficiais e Praças. Há mulheres que atuam em missões de paz pelo mundo, com o reconhecimento internacional, outras que lideram organizações militares e até comandam Pelotões de Infantaria.
Em 2012, a Marinha promoveu a Contra-Almirante (Md) DALVA MARIA CARVALHO MENDES e, em 2018, ratificada com a inclusão de mais uma militar no círculo de Oficiais Generais, a Contra-Almirante (EN) LUCIANA MASCARENHAS DA COSTA MARRONI, comprovando a correção do rumo adotado. Outro marco da presença feminina é o ingresso das primeiras aspirantes na Escola Naval em 2014.
Além do corpo de intendentes, atualmente, elas podem optar pelo corpo da armada ou pelo Corpo de Fuzileiros Navais.
O empenho e o profissionalismo dessas mulheres marinheiras ficou ainda mais evidente no combate ao novo coronavírus ao superarem os desafios desse momento, mostrando que não esqueceram a origem de seu ingresso na força, por sua serenidade e firmeza.
Ser mulher marinheira é sentir orgulho de vestir o uniforme e, com esse mesmo orgulho e entusiasmo, elas seguem firmes na nobre missão de defender a pátria.
